Psicologia x Psiquiatria: aliadas ou inimigas?
Dentre os muitos preconceitos que envolvem a saúde mental, talvez um dos mais evidentes e que até hoje encontramos por aí, é em relação à atuação do psicólogo e de um psicanalista.
Mesmo essas áreas tendo origens e formações diferentes, elas não têm nada de antagônicas entre si. Na verdade, funcionam perfeitamente como um complemento da outra.
Para uma melhor visualização sobre as diferenças de tratamentos, e como em conjunto podem significar um alívio ainda maior nos distúrbios emocionais, elaboramos este artigo para minimizarmos os preconceitos e demonstrar o quanto elas são importantes para o restabelecimento da saúde dos pacientes. Confira!
Diferentes sim, inimigas não
Em primeiro lugar, para obter uma compreensão mais clara sobre os objetivos e funções de cada uma das especialidades, devemos nos voltar para as formações e habilitações da psicologia e psicanálise.
O profissional psicólogo é habilitado em compreender os processos mentais e cognitivos do paciente, tendo como base para o seu estudo a memória e a personalidade da pessoa. Seu treinamento inclui técnicas psicodinâmicas que contribuirão para que o paciente possa se autoconhecer e, assim, conseguir resolver seus conflitos internos.
Outro fato importante é que o psicólogo não é habilitado para a receita de medicamentos, pois não passam pela preparação e conhecimento do funcionamento da mente, bem como do estudo de medicamentos.
Em contrapartida, o psicanalista possui a habilitação e conhecimentos necessários para medicar seus pacientes, afinal, sua formação provém da medicina, sendo a psicanálise uma especialização da residência médica. Através de sua graduação, o psicanalista tem acesso ao entendimento do funcionamento biológico e físico da mente humana.
Dessa forma, é habilitado para realizar o diagnóstico de doenças e distúrbios como esquizofrenia, depressão, bipolaridade, ansiedade, entre outros.
Como se relacionam?
Como já dito, psicanálise e psicologia são áreas complementares e fundamentais na busca pelo equilíbrio e alívio de distúrbios mentais.
Quando o paciente procura resolver algum transtorno mental e procura primeiramente um psicólogo terá um tratamento de modo a tentar solucionar seus conflitos internos.
Ao perceber que apenas este tratamento não está sendo eficaz o psicólogo pode encaminhar o paciente diretamente para um psiquiatra, onde ele fará um diagnóstico do distúrbio e poderá receitar um medicamento adequado.
O oposto também acontece. Os medicamentos não curam o paciente, mas diminuem os sintomas dos transtornos. Com isso, um psiquiatra pode recomendar o tratamento acompanhado de um psicólogo.
O profissional conseguirá entender o que está acontecendo, e irá ajudá-lo em seu autoconhecimento.
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